Felimare marci
Sipunculus sp.
Atrina seminuda
Porpita porpita
Solecurtus sanctaemarthae
Hippolyte obliquimanus
Themiste alutacea
Bolinopsis vitrea
Nodipecten nodosus
Camarão Periclimenes paivai associado à água-viva Lychnorhiza lucerna
Nodipecten nodosus
Phyllorhiza punctata
Nodipecten nodosus
Madracis decactis
Myrichthys ocellatus
Stegastes sp.
Sterna sp.
Chelonia mydas
Pomacanthus paru
Mussismilia hispida
Symplegma sp.
Zoanthus sp.
Ceriantheomorphe brasiliensis
Palythoa caribaeorum e Palythoa variabilis
Parablennius pilicornis sobre Palythoa variabilis
Diatomáceas penadas em colônia
Anomalocardia brasiliana
Dictiocysta elegans
Dictiocysta elegans
Ciliados peritríquios sobre a diatomácea Coscinodiscus sp.
Metacylis sp.
Dinoflagelados marinhos
Chiropsalmus quadrumanus
Chiropsalmus quadrumanus
Saccocirrus parvus
Saccocirrus parvus
Saccocirrus parvus
Saccocirrus parvus
Pharyngocirrus sonomacus
Oreaster reticulatus
-
Felimare marci
Local: Ilha da Serraria, Ilhabela, SP
Técnica: fotografia submarina
Autor: Carlo Magenta Cunha
Embora com poucos milímetros ou centímetros, os nudibrânquios fascinam por suas cores quase sempre espetaculares, vibrantes e em padrões inusitados. É a chamada coloração de advertência – predadores, caiam fora, eu tenho gosto ruim ou sou tóxico! -
Sipunculus sp.
Local: Praia do Barreiro, Ilhabela, SP
Técnica: macrofotografia
Autora: Gisele Yukimi Kawauchi
Vivendo em galerias construídas na areia ou lodo, esses vermes não segmentados são comuns em nosso litoral, mas difíceis de serem vistos. Quando encontrados desenterrados, chamam a atenção pela textura lisa, parede do corpo quadriculada e coloração iridescente. -
Atrina seminuda
Local: Praia do Barreiro, Ilhabela, SP
Técnica: macrofotografia
Autora: Gisele Yukimi Kawauchi
Possuindo uma concha triangular relativamente grande, a ostra-de-palma vive parcialmente enterrada na areia ou lodo. Entre as projeções laterais da concha, alguns organismos encontram abrigo, como caranguejos e outros moluscos. -
Porpita porpita
Local: Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP
Técnica: macrofotografia
Autor: Alvaro E. Migotto
Com a cor azul intensa característica dos seres que vivem na superfície dos oceanos, os “botões azuis” são colônias de pólipos especializados que navegam em alto-mar levadas pelo vento e pelas correntes. -
Solecurtus sanctaemarthae
Local: Praia do Barreiro, Ilhabela, SP
Técnica: macrofotografia
Autor: Alvaro E. Migotto
Com conchas retangulares, as espécies desse grupo de moluscos são conhecidas como unha-de-velha ou molusco-canivete. Vivem enterrados no sedimento areno-lodoso e apresentam a parte carnosa do corpo maior que a concha. -
Hippolyte obliquimanus
Local: Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP
Técnica: macrofotografia
Autor: Rafael Campos Duarte
Os camarões da espécie Hippolyte obliquimanus apresentam grande variação de cor, desde indivíduos de coloração homogênea que se camuflam em algas, até indivíduos transparentes, como o da foto, que vivem em uma maior gama de substratos. -
Themiste alutacea
Local: Praia das Cigarras, São Sebastião, SP
Técnica: macrofotografia
Autor: Alvaro E. Migotto
Os sipuncúlidos possuem tronco musculoso e uma extremidade retrátil com tentáculos ramificados, responsáveis pela captura de alimento. Algumas espécies, como a da foto, vivem sob seixos e chamam a atenção pelos tentáculos coloridos dispostos em forma de estrela. -
Bolinopsis vitrea
Local: Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP
Técnica: macrofotografia
Autor: Alvaro E. Migotto
À semelhança com as águas-vivas, os ctenóforos estão entre os muitos seres gelatinosos que deslizam suavemente pelos oceanos. Translúcidos e quase invisíveis, iluminam-se com as cores do arco-íris quando atingidos pelos raios do sol. -
Nodipecten nodosus
Local: Angra dos Reis, RJ
Técnica: fotografia em estereomicroscópio
Autor: Jorge Alves Audino
O molusco bivalve popularmente conhecido como vieira é uma espécie de alto valor comercial muito apreciada na culinária. Olhos e tentáculos, como os da imagem, são os órgãos dos sentidos destes animais. -
Camarão Periclimenes paivai associado à água-viva Lychnorhiza lucerna
Local: Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP
Técnica: macrofotografia
Autor: Alvaro E. Migotto
No mar, pegar uma carona não é tão raro assim. Além da viagem, alguns caronistas ganham refeições grátis, abrigo e proteção, como o camarão da foto, entre os braços orais de uma água-viva. Para ela, entretanto, aparentemente não há vantagem ou desvantagem em aceitar passageiros. -
Nodipecten nodosus
Local: Angra dos Reis, RJ
Técnica: microscopia confocal
Autor: Jorge Alves Audino
As larvas dos moluscos são planctônicas e nadam ativamente. A foto destaca a anatomia externa e interna de uma dessas larvas: os cílios que auxiliam na natação, em verde; os núcleos celulares em azul; o órgão apical (tipo de gânglio nervoso), em amarelo. -
Phyllorhiza punctata
Local: Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP
Técnica: macrofotografia
Autor: Alvaro E. Migotto
Comum na costa brasileira, águas-vivas podem formar populações de milhares de indivíduos durante determinadas épocas. Como todos os cnidários, são equipadas com cnidas, estruturas microscópicas que contêm toxinas, utilizadas na defesa e captura de alimento. -
Nodipecten nodosus
Local: Angra dos Reis, RJ
Técnica: microscopia eletrônica de varredura
Autor: Jorge Alves Audino
A larva da vieira nada livremente na água do mar por alguns dias, quando então migra para o fundo, onde passará toda vida adulta. A foto destaca a concha e o véu, estrutura com inúmeros cílios -
Madracis decactis
Local: Ilha de Búzios, Ilhabela, SP
Técnica: fotografia submarina
Autor: Marcelo V. Kitahara
O coral-estrela é uma das poucas espécies de coral-verdadeiro a ocorrer no litoral do estado de São Paulo. Os pólipos, normalmente amarronzados, podem, em algumas ocasiões, apresentar intensa fluorescência azul. -
Myrichthys ocellatus
Local: Ilha de Búzios, Ilhabela, SP
Técnica: fotografia submarina
Autor: Marcelo V. Kitahara
Embora assemelhe-se a uma serpente, a moreia ou mututuca é um peixe sem nadadeiras dorsais e pélvica, encontrado em ambientes rochosos e coralíneos. Normalmente noturna, tem como principais itens alimentares peixes, polvos e crustáceos. -
Stegastes sp.
Local: Ilha de Búzios, Ilhabela, SP
Técnica: fotografia submarina
Autor: Marcelo V. Kitahara
Apesar do nome, o donzelinha ou peixe-donzela é territorial e agressivo com outros peixes. Bons pais, devotam boa parte do tempo cuidando do ninho, onde depositam centenas de ovos. -
Sterna sp.
Local: Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP
Técnica: fotografia com teleobjetiva
Autor: Marcelo V. Kitahara
Com cauda bifurcada, asas estreitas e bico reto e pontiagudo, o trinta-réis é um excelente pescador. Vistos em grandes grupos, não é incomum a observação de manobras aéreas almejando mergulhos em busca de pequenos peixes. -
Chelonia mydas
Local: Ilha das Cabras, Ilhabela, SP
Técnica: fotografia submarina
Autor: Marcelo V. Kitahara
Podendo chegar aos 80 anos de idade, a tartaruga-verde é principalmente herbívora e encontrada em regiões tropicais e subtropicais de todos os oceanos. Apesar de dependerem do ar atmosférico para respirar, podem permanecer submersas por mais de 4 horas. -
Pomacanthus paru
Local: Ilha das Cabras, Ilhabela, SP
Técnica: fotografia submarina
Autor: Marcelo V. Kitahara
Dócil e curioso, o peixe frade habita recifes de coral e ambientes rochosos do Atlântico tropical. Quando jovens possuem quatro listras amarelas bem definidas, enquanto adultos apresentam boca branca e as margens das escamas amarelas. -
Mussismilia hispida
Local: Farol dos Moleques, São Sebastião, SP
Técnica: fotografia submarina
Autor: Marcelo V. Kitahara
Encontrado somente no litoral brasileiro, o coral-cérebro é um dos principais construtores de recifes. Com estrutura maciça e formato esférico, seu esqueleto serve de refúgio e berçário para inúmeras espécies de invertebrados. -
Symplegma sp.
Local: Praia do Barreiro, Ilhabela, SP
Técnica: fotografia em estereomicroscópio
Autor: Alvaro E. Migotto
As ascídias coloniais podem formar colônias compostas por milhares de pequenos indivíduos. Embora os adultos vivam permanentemente fixos ao substrato, suas larvas são planctônicas e assemelham-se a pequenos girinos. -
Zoanthus sp.
Local: Praia do Segredo, São Sebastião, SP
Técnica: fotografia submarina
Autor: Marcelo V. Kitahara
Apesar da aparência de flor, o Zoanthus é um animal parente dos corais e anêmonas. Com ocorrência em águas rasas, devido à sua coloração, é prontamente avistado e apreciado por mergulhadores e fotógrafos submarinos. -
Ceriantheomorphe brasiliensis
Local: Praia do Segredo, São Sebastião, SP
Técnica: fotografia submarina
Autor: Marcelo V. Kitahara
Vivendo em um tubo que ela mesma constrói, a anêmona-de-tubo atinge 20 cm de comprimento e possui mais de 180 tentáculos, usados para capturar pequenos organismos. Devido à sua beleza, são muito procuradas pela indústria da aquariofilia. -
Palythoa caribaeorum e Palythoa variabilis
Local: Praia do Segredo, São Sebastião, SP
Técnica: fotografia submarina
Autor: Marcelo V. Kitahara
Extremamente abundantes em águas rasas do Nordeste e Sudeste do Brasil, estes zoantídeos possuem relação simbiótica com algas unicelulares que, em troca de proteção, auxiliam os hospedeiros em sua nutrição. -
Parablennius pilicornis sobre Palythoa variabilis
Local: Praia do Julião, Ilhabela, SP
Técnica: fotografia submarina
Autor: Marcelo V. Kitahara
Curiosa e territorialista, a maria-da-toca-laranja é uma espécie de peixe marinho comum no litoral brasileiro. Apresenta ampla distribuição e é um dos primeiros, entre os vertebrados, a colonizar substratos artificiais disponíveis. -
Diatomáceas penadas em colônia
Local: São Sebastião, SP
Técnica: microscopia eletrônica de varredura - montagem em 4 aumentos diferentes
Autor: Fernando Freitas de Oliveira
Com formatos variados e geralmente medindo entre 0,01 e 0,2 mm, as diatomáceas são microalgas que habitam águas marinhas e águas doces. Servem de alimento para muitos organismos aquáticos, podendo viver separadamente ou formar colônias. -
Anomalocardia brasiliana
Local: Baía do Araçá, São Sebastião, SP
Técnica: macrofotografia
Autora: Gisele Yukimi Kawauchi
O berbigão ou vôngole vive enterrado em fundos rasos de areia fina ou lodo. Coletado nas marés vazantes, esse molusco é apreciado no clássico espaguete ao vôngole e no missoshiro da culinária japonesa. -
Dictiocysta elegans
Local: Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP
Técnica: microscopia eletrônica de varredura
Autor: Inácio Domingos da Silva Neto
Além dos seres unicelulares que realizam fotossíntese, no meio aquático existem muitos micro-organismos heterotróficos, isto é, não produzem seu próprio alimento. Os ciliados, como o da imagem, alimentam-se de bactérias e secretam um envoltório protetor rígido. -
Dictiocysta elegans
Local: Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP
Técnica: microscopia eletrônica de varredura
Autor: Inácio Domingos da Silva Neto
Algumas espécies de ciliados são sésseis e utilizam outros organismos como substrato e meio de transporte, como os dois peritríquios encontrados fixos sobre a carapaça silicosa de uma alga diatomácea. -
Ciliados peritríquios sobre a diatomácea Coscinodiscus sp.
Local: Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP
Técnica: microscopia eletrônica de varredura
Autor: Inácio Domingos da Silva Neto
Muitos micro-organismos aquáticos locomovem-se por meio do batimento de cílios. Ciliados tintinídeos, como o da micrografia, podem ter uma lórica: envoltório protetor onde se retraem quando ameaçados. -
Metacylis sp.
Local: Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP
Técnica: microscopia eletrônica de varredura
Autor: Inácio Domingos da Silva Neto
Dinoflagelados são micro-organismos unicelulares muito comuns nos oceanos, que realizam fotossíntese e que são presas para pequenos animais marinhos. Algumas espécies formam cadeias de indivíduos, como a da micrografia. -
Dinoflagelados marinhos
Local: Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP
Técnica: corte histológico em microscopia de luz
Autora: Jimena García Rodriguez
Órgão reprodutor masculino (gônada) de uma medusa. Depois de retirada, a gônada é cortada em fatias muito finas e corada. A água-viva-de-quatro-mãos atinge 15 cm de diâmetro e alimenta-se de peixes e crustáceos, capturados com auxílio do seu potente veneno. -
Chiropsalmus quadrumanus
Local: Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP
Técnica: corte histológico transversal em microscopia de luz
Autora: Jimena García Rodriguez
A gônada masculina da água-viva-de-quatro-mãos é formada por diversas câmaras. Com o desenvolvimento dos espermatozoides, esses compartimentos se avolumam até o rompimento do epitélio gonadal, liberando os espermatozoides maduros para o exterior. -
Chiropsalmus quadrumanus
Local: Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP
Técnica: corte histológico em microscopia de luz
Autora: Jimena García Rodriguez
Detalhe dos espermatozoides da água-viva-de-quatro-mãos, prontos para serem liberados na água, onde ocorre a fecundação. Outras espécies do grupo apresentam uma dança sexual complexa, culminando com a transferência de “pacotes” de espermatozoides do macho para a fêmea. -
Saccocirrus parvus
Local: Praia La Marinella, Sorrento, Itália
Técnica: microscopia confocal de varredura a laser e coloração imuno-histoquímica
Autores: Maikon Di Domenico e Katrine Worsaae
Anatomia dos cordões nervosos e nefrídios de um minúsculo verme marinho que vive nos exíguos espaços existentes entre os grãos de areia. Imagens desse tipo permitem comparar a anatomia interna de diferentes espécies de minhocas marinhas. -
Saccocirrus parvus
Local: Praia La Marinella, Sorrento, Itália
Técnica: microscopia confocal de varredura a laser e coloração imuno-histoquímica
Autores: Maikon Di Domenico e Katrine Worsaae
Estruturas internas de um minúsculo verme marinho que vive entre os grãos de areia. São observados o sistema nervoso periférico em rede, glândulas, ciliação da epiderme e nefrídios. -
Saccocirrus parvus
Local: Praia La Marinella, Sorrento, Itália
Técnica: microscopia confocal de varredura a laser e coloração imuno-histoquímica
Autores: Maikon Di Domenico e Katrine Worsaae
Anatomia interna de um verme marinho. A técnica utilizada destaca: o sistema nervoso e os cílios da epiderme, em amarelo; os órgãos nucais, responsáveis por quimiorrecepção, em vermelho vivo; glândulas em azul. -
Saccocirrus parvus
Local: Praia La Marinella, Sorrento, Itália
Técnica: microscopia confocal de varredura a laser e coloração imuno-histoquímica
Autores: Maikon Di Domenico e Katrine Worsaae
Estruturas internas da região anterior de um verme marinho. A técnica utilizada destaca o sistema nervoso periférico, a musculatura, os órgãos nucais, glândulas e ciliação da epiderme -
Pharyngocirrus sonomacus
Local: Bird Rock, Califórnia, EUA
Técnica: microscopia eletrônica de varredura
Autores: Maikon Di Domenico e Katrine Worsaae
Habitando todos os ambientes oceânicos, os vermes marinhos possuem morfologia externa complexa. Várias estruturas do corpo são visíveis somente quando ampliadas, como os cílios observados na imagem, localizados ao redor da boca e nos apêndices chamados palpos. -
Oreaster reticulatus
Local: Saco do Mamanguá, Paraty, RJ
Técnica: fotografia subaquática
Autor: Luciano D. S. Abel
Rastejando sobre o leito marinho, a estrela-almofada se alimenta de algas e pequenos invertebrados. Sua captura como suvenir reduziu drasticamente as populações naturais, a ponto de a espécie estar ameaçada de extinção.